A Origem
A VRTI Studios nasceu em 2023 do incerto e da vontade.
Desde o início, eu sabia que não seria apenas mais uma marca de roupas: precisava entregar algo relevante para o mundo. Sempre imaginei um coletivo criativo que impactasse positivamente, e isso reflete muito o porquê da marca e o que ela está se transformando com o decorrer do tempo.
Acredito que estamos amadurecendo cada vez mais em nosso posicionamento e com o passar do tempo, vejo a VRTI Studios como um movimento que conecta moda, cultura urbana e arte, três expressões com grande afinidade, que se relacionam com frequência e carregam um valor histórico.
Estamos em movimento com o objetivo de impactar de forma positiva o mercado em que estamos Jogando, porque, pra mim, se é para criar algo, que seja para gerar transformação. Já existem muitos projetos apenas ocupando espaço. E o mais engraçado é que, nós não vendemos roupas,
Não trabalhamos para construir o melhor vestuário e distribuí-lo em massa, mas trabalhamos encima de pesquisas, narrativas e comunicação através do vestuário de forma sustentável. Agora você me entendeu quando falei que não vendemos roupas?.
Moda como Instrumento
A moda foi meu ponto de partida para comunicar minhas ideias. Meu desenvolvimento nessa área me levou a explorar outros campos criativos, entre eles a arte. Sempre busquei trazer algo não óbvio para a marca, e isso me fez direcionar meu campo de pesquisa para lugares pouco explorados.
Com isso, desenvolvi uma curadoria bem seletiva do que trabalho, e acabei me interessando profundamente pela história da arte. Meu primeiro contato com a moda artística me fascinou, pois pude perceber um lado mais experimental da moda, onde criatividade e narrativas se encontram.
Percebi que precisava de um mercado para iniciar meu processo de desenvolvimento profissional, e o mercado da moda me fisgou pela sua importância dentro da sociedade. A moda é poderosa: consegue responder a tantas perguntas sem que uma palavra seja dita. Um produto e branding bem construídos são luxo, porque para chegar a esse nível de marca é preciso muito tempo e pesquisa.

Cultura Urbana como Campo de Pesquisa
Meu primeiro e maior contato foi com a cultura de rua. Já naveguei por diversos movimentos contraculturais sendo o hip-hop, skate, grafite, entre outros, e esse processo foi muito importante, pois despertou em mim uma fome de pesquisar esses movimentos, estudá-los e trazer seus símbolos para o meu processo criativo.
Desde pequeno eu era da rua, vivia mais fora de casa do que dentro. A rua sempre me encantou: ela é perigosa e, ao mesmo tempo, acolhedora. Existem intervenções, coletivos e signos espalhados por todo canto. Quando falo em “rua”, estou me referindo a movimentos culturais marginalizados.
Hoje, busco desenvolver para que minhas criações sejam usadas no urbano. Toda a minha estética é voltada para essa cultura, que faz parte do meu DNA criativo.

Arte como Política
A arte sempre foi para mim uma forma de expressão e questionamento. Mais do que estética, ela é uma linguagem capaz de provocar, transformar e conectar pessoas. Minha relação com a arte se aprofundou quando percebi que meu repertório precisava de volume e qualidade. Assim como a moda tem seus movimentos, a arte também teve momentos históricos importantes. Um deles, que mais influenciou meu campo criativo dentro da VRTI Studios, é o movimento dadaísta, com seu precursor Marcel Duchamp, um artista que questionou o que era arte, mostrando que qualquer coisa pode ser arte, desde que expresse.
Na VRTI Studios, vejo a arte como uma forma de posicionar meu pensamento político, sem medo de defendê-lo. Cada criação comunica valores, histórias e narrativas. Cada intervenção, detalhe e símbolo que usamos nas criações carrega significado e se conecta com o que defendemos. Não é apenas sobre o visual: é sobre gerar impacto, contar histórias e abrir diálogos.

Manifesto
Tem alguns movimentos que conseguem definir a marca, e um deles é o movimento marginal, sendo ele visceral, agressivo e direto. Ele abraça o baixo orçamento e a feiura como elementos subversivos, usando ironia, sexualidade, experimentalismo e contracultura para criticar a sociedade.
A VRTI Studios abraça a marginalidade e a transforma em motor de impacto, utilizando seu meio de comunicação para dar voz àqueles que não têm esse poder.
